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Allyson Souza: customizer

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1. Qual a importância das APIs de personalização na criação de temas para WordPress?
A API é importante para que os desenvolvedores possam criar facilmente opções de personalização dos temas. Depois que a API foi implementada, ela adicionou o item “personalizar” no painel administrativo, na sessão “aparência”. Além de facilitar para o desenvolvedor definir os campos de opções de personalização que um tema pode ter, ela facilita para os usuários, que, independente de qual seja o tema que estiverem utilizando, as opções do tema estarão localizadas sempre no mesmo lugar.

2. Diversos releases recentes têm trazidos novidades nessa área. Isso contribui para acabar de vez com a idéia do WorPress ser somente para blogs?
Eu acredito que os três pilares que fazem do WordPress um CMS versátil, aplicável para diversos propósitos, são: 1. Tipos de Conteúdo Personalizados (Custom Post Types); 2. Taxonomias (Custom Taxonomies); 3. Campos Personalizados (Custom Meta Boxes). Juntos estes três recursos possibilitam a definição de modelos de conteúdo a serem armazenados no banco de dados, bem como os meios de organizar esses conteúdos, que tornam o WordPress um CMS completo. Mas claro que os avanços da API de personalização de temas vêm para reforçar as qualidades do sistema, com a capacidade dos desenvolvedores de oferecer opções próprias à cada tema, expandindo ainda mais as possibilidades da plataforma. Além disso temos a REST API, que possibilita facilmente a utilização do WordPress para a criação de verdadeiras aplicações web, servindo a diversas plataformas e dispositivos.

3. Qual a vantagem de se usar toolkits, como o Kirki, na personalização de temas?
Uma das vantagens da utilização da Kirki é que, utilizando-a, você escreverá menos código na criação dos campos de personalização dos seus temas. Outro ponto é que ela já lidará com a exibição no tema das opções que foram criadas, gerando o CSS com os seletores especificados para estilizar os elementos desejados, e também cuidará da visualização em tempo real das modificações de opções de personalização.

Além disso, a Kirki já te disponibiliza por padrão 26 tipos de campos de opções diferentes para a personalização do seu tema, incluindo campos para seleção de fontes do Google Fonts, campo de seleção de dashicons, e também campos repeater (que permitem a você agrupar diversos campos que podem se repetir, por exemplo campos para definição de ícones mais links de redes sociais) para citar alguns.

4. Qual funcionalidade de personalização você gostaria de ver sendo implementada no WordPress?
Acredito que a evolução da API de personalização já alcançou um bom nível de funcionamento e benefícios pro WordPress. O que eu gostaria de ver sendo implementado na verdade é o aperfeiçoamento do que já existe, principalmente em relação à usabilidade, como o usuário poderá interagir na hora de personalizar um tema, tornando a experiência cada vez mais simples e intuitiva. Quem sabe alguns avanços em relação ao relacionamento de grupos de elementos de personalização com sessões do tema de alguma forma visual, mas em geral acredito que o sistema atual esteja já bastante maduro.

Allyson Souza é um dos palestrantes do WordCamp BH 2016.

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Marlon Amâncio: fundamentos do WordPress

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1. Como foi seu primeiro contato com o WordPress e o que o ajudou a conhecê-lo melhor?
Já tinha ouvido falar do WordPress há mais tempo mas meu contato real com a ferramenta foi em 2010 através do meu amigo Bruno Brant. Estudávamos Biblioteconomia na UFMG, ele havia fundado junto com outros sócios uma agência digital, a Nauweb, e me convidou a trabalhar com eles. O que me ajudou e foi fundamental para conhecer melhor o WordPress foi a prática, pegar e fazer acontecer. Quando você se compromete com algo não pode ter desculpas nem vacilos. Então comecei a pesquisar e destrinchar o WordPress. Lia muitos blogs, fórums especializados como do framework Hybrid do Justin Tadlock e a documentação no Codex que foram os principais e importantíssimos para minha evolução. Se quer aprender alguma coisa, coloque a mão na massa e pratique constantemente.

2. Quais problemas você teve que resolver e que hoje considera que foram importantes na sua evolução como desenvolvedor?
Na Nauweb tive oportunidades de trabalhar com vários tipos de projetos com requisitos bastante específicos o que me levou a criar soluções customizadas, simples e eficientes. Desde sites com grandes volumes de conteúdo até construir uma plataforma de financiamento coletivo. Também desenvolvemos uma plataforma de concurso de ideias para resolver problemas sociais. Como os projetos demandavam funcionalidades específicas e muitas vezes não achávamos plugins que atendessem ou eram além do que precisávamos, desenvolvíamos nossas próprias soluções.

3. Quais tipos de problemas costumam impedir a evolução do desenvolvedor no uso do WordPress?
Acredito que não conhecer bem o funcionamento da ferramenta, plataforma ou tecnologia para a qual você desenvolve irá limitar suas capacidades e consequentemente sua evolução. Sempre gostei de entender os fundamentos e os porquês das ferramentas e tecnologias que uso (aliás, de tudo na vida rs). Esse é o principal objetivo da minha palestra no WordCamp, ajudar as pessoas a entenderem os fundamentos básicos do WordPress para que possam ter um alicerce sólido e poderem continuar progredindo no aprendizado.

4. O uso excessivo de plugins pode atrapalhar o aprendizado?
Depende. Se você utilizar sempre de plugins para resolver todos problemas que encontrar nos seus projetos você não irá praticar a aprender efetivamente o WordPress. Entretanto existem plugins mais “genéricos” (mas que ao mesmo tempo fornecem funcionalidades avançadas para soluções específicas) que resolvem problemas básicos como por exemplo relacionamento entre Custom Post Types (CPT, que são tipos de conteúdo customizados), criação e manipulação de formulários, gerenciamento de usuários e capacidades etc, que irão lhe auxiliar na sua demanda mas ainda irão lhe “forçar” a integrar e amarrar bem as funcionalidades entre esses plugins e o WordPress, e isso irá lhe acrescentar muito aprendizado.

Vou dar um exemplo para ficar mais claro. Em um projeto, que comentei na segunda pergunta, tive que desenvolver uma plataforma de concurso de ideias para solucionar problemas sociais que envolvia vários tipos de usuários com determinadas capacidades como participantes e jurados. Também foi necessário a criação de vários CPTs para organizar as ideias enviadas, avaliações e outras estruturas de dados. Não encontrei um plugin específico que atendesse os requisitos do cliente portanto tive que recorrer a plugins que me auxiliassem a resolver pelo menos os problemas básicos de gerenciamento de usuários e capacidades, para isso usei o Members do Justin Tadlock, e precisei de funcionalidades avançadas para criação e manipulação de relacionamentos entre os CPTs, para isso usei o plugin Posts 2 Posts (muito obrigado por essa jóia Scribu!). O desafio então foi integrar bem o WordPress e os recursos desses plugins dentro da lógica da solução que desenvolvemos. E para fazer isso eu precisei pesquisar e estudar muito o que me trouxe grandes aprendizados!

Se o uso de plugins é excessivo ou não e/ou se prejudica ou não o aprendizado é relativo ao projeto. Também não vamos ficar reinventando a roda para plugins que resolvem problemas já bem definidos como por exemplo SEO ou criação de campos personalizados.

5. De que maneira a familiaridade com o PHP pode ajudar o desenvolvedor no seu trabalho com o WordPress?
A familiaridade com o PHP é fundamental para quem quer trilhar o caminho do desenvolvimento para WordPress já que o mesmo é escrito com essa linguagem. Infelizmente, não tem como fugir dele 😉

6. Por que o desenvolvedor deve tentar diminuir ao máximo o número de requisições ao banco de dados?
O principal gargalo e mais comum aos sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS) são as requisições ao banco de dados. Entregar arquivos estáticos para os servidores web modernos é fácil, rápido e custa pouco em termos de recursos do servidor. Já a requisição do conteúdo ao banco de dados é bem mais demorada e consome mais recursos. O problema é que durante a execução do WordPress são realizadas dezenas, até mesmo centenas, de requisições ao banco de dados, o que irá comprometer a performance da aplicação. Portanto, a forma mais óbvia de melhorar isso (claro que existem outras) é reduzir a quantidade de requisições ao banco de dados e, consequentemente, a importância de entender como esse processo de requisição ao banco de dados (query) acontece dentro do WordPress. Irei abordar o assunto dentro da minha palestra e espero contribuir para melhorar o entendimento dessa área.

Marlon Amâncio é um dos palestrantes do WordCamp BH 2016.

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Rodrigo Brito: frameworks e produtividade

Rodrigo Brito

1. Quais são as vantagens de se usar um framework no desenvolvimento de temas para WordPress?
A utilização de frameworks para criação de temas proporciona um alto ganho de produtividade durante o processo de desenvolvimento. Além de disponibilizarem uma estrutura básica para inicialização do projeto, os frameworks geralmente são compostos por diversas bibliotecas e funcionalidades extras que facilitam a criação de componentes, estilização do front-end e até mesmo integração com ferramentas de automatização.

2. O uso de frameworks é recomendado para aplicações de qualquer tamanho?
Independente do tamanho da aplicação, frameworks sempre proporcionarão ganhos na agilidade de desenvolvimento. Apenas temos que tomar cuidado para não dar “tiro de basuca em formiga”. Para aplicações mais simplificadas, é possível modularizar ou até mesmo optar pela técnica tradicional.

3. O que o desenvolvedor deve se preocupar ao procurar um framework para trabalhar?
É sempre interessante optar por projetos mais populares como o Odin, projetos que possuem uma equipe de desenvolvimento ativa, que mantém e disponibiliza atualizações com frequência. Também é importante observar se as classes e funcionalidades disponibilizadas seguem o padrão de desenvolvimento estabelecido pela documentação do WordPress. Isso contribui com a manutenibilidade e padronização do projeto desenvolvido.

4. Quais frameworks você costuma usar em suas aplicações e por que?
Atualmente o framework que mais utilizo no dia a dia é o Odin. Além de possuir boas funcionalidades e integração com diversas ferramentas, como o Bootstrap, Grunt e Sass, o Odin é desenvolvido e mantido pela comunidade brasileira, se tornando assim um forte motivo para valorização e apoio. Não existe um framework que seja uma verdadeira bala de prata, mas você pode combinar e modularizar funcionalidades entre diversos frameworks, pluigns e starter themes, buscando construir uma solução ideal de acordo com a sua demanda.

Rodrigo Brito é um dos palestrantes do WordCamp BH 2016.

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Cinco razões para você participar do WordCamp BH

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Você nunca participou de um WordCamp? Então vamos listar cinco razões para o WordCamp BH 2016 ser o seu primeiro!

1. O WordCamp é feito para todos

O WordCamp é feito para qualquer, sim, qualquer pessoa que goste, use, ou tenha interesse no WordPress: programadores, designers, empreendedores, atendimentos de agência, publicitários, jornalistas, blogueiros, social media, entusiastas e curiosos.

Na edição de 2015, 51% dos participantes eram desenvolvedores, 41% comunidadores e 8% designers. Então qualquer que seja sua área atuação, no WordCamp você nunca se sentirá um peixe fora d’água.

2. A inscrição é bem acessível

Um dos principais diferenciais do WordCamp em relação aos outros eventos da área é o valor da inscrição. Enquanto em muitos ele passa dos R$ 100, o WordCamp mantém um valor acessível de R$ 45. Isso porque é um evento sem fins lucrativos: toda a verba arrecadada com patrocinadores e inscrições é investida no próprio evento, em benefício daqueles que ajudaram a torná-lo possível.

Isso significa palestras com conteúdo de qualidade, alimentação e brindes, muitos brindes.

E você pode escolher entre PayPal e PagSeguro como sistema de pagamento.

3. É o único evento oficial do WordPress

O WordCamp leva a chancela da Automattic, empresa detentora da marca WordPress. Ele é organizado pela Fundação WordPress, em parceria com voluntários das cidades sedes do evento. Se você quer saber mais sobre a história, dê uma lida neste texto e neste post.

Como evento oficial, você estará em contato com as pessoas que colaboram com o WordPress, participam do desenvolvimento do core da platadorma, criam plugins e temas, fazem traduções e dão suporte aos outros usuários e desenvolvedores.

Então se você quer ficar por dentro das novidades e acompanhar tendências, o WordCamp é o lugar certo.

4. O networking é garantido

No ano passado, o WordCamp BH recebeu 400 participantes. Pessoas que trabalham diariamente com WordPress e que podem ser seus futuros clientes, parceiros ou amigos.

Traga suas idéias, projetos, demandas e dúvidas. Você encontrará alguém interessado em te ajudar.

5. Porta de entrada para a comunidade WordPress

Se você está chegando agora e ainda não sabe como fazer parte da comunidade WordPress, o WordCamp pode ser sua porta de entrada.

Conversando com palestrantes, organizadores e outros participantes, você descobrirá como pode contribuir com o WordPress.

Tem alguma outra pergunta? Poste no Twitter com a hashtag #wordcampbh ou deixe nos comentários.

O que é o WordCamp

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Como o WordPress, o WordCamp é open-source. É uma conferência sem fins lucrativos organizada por voluntários, profissionais que trabalham dirariamente com a plataforma e resolveram tirar algumas horas de seus dias e contribuir para que a comunidade global de usuários de WordPress seja cada vez maior e mais conectada.

Com o apoio da Fundação WordPress e da Automattic, empresa detentora da marca, esses voluntários cuidam de tudo: conteúdo, logística, marketing, comunicação, infra-estrutura, brindes, comida, etc. Todo o dinheiro arrecadado com patrocínios e inscrições é investido no próprio evento, em benefício de todos aqueles que ajudaram a torná-lo possível.

No dia – um dia inteiro de palestras e debates –, profissionais de diversas áreas sobem ao palco para compartilhar suas experiências, apresentar cases e falar sobre as novidades da plataforma, plugins e ferramentas com um público heterogêneo de desenvolvedores, designers, publicitários, jornalistas, blogueiros e usuários casuais.

Quer participar do WordCamp? Inscreva-se agora.

Quer apoiar o evento? Veja como.